13 de Maio, e a Escravidão que ainda nos ronda
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  • 13/05/2020

13 de Maio, e a Escravidão que ainda nos ronda

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Apesar das recentes más associações despertadas por esse número, o 13 de Maio tem tudo para ser celebrado, em nosso país, com alegria. Em primeiro lugar, porque esta é a data da primeira das aparições de Nossa Senhora de Fátima. Encerradas a 13 de outubro, com o portentoso Milagre do Sol, um fenômeno inexplicável, predito pelos próprios pastorzinhos e presenciado por mais de 80 mil pessoas. O foco das aparições era o pedido da conversão do mundo, para que não se espalhassem os erros da Rússia pelo mundo e outra guerra, pior que a primeira, não acontecesse, coisas que, sabemos, acabaram acontecendo.

Em segundo lugar, essa data é especial porque foi assinada, em 1888, a Lei Áurea, pela Princesa Isabel, que abolia de vez a escravidão, uma das mais perversas instituições da história da humanidade, no Brasil. A escravidão é essencialmente contrária à família, porque segrega a grande família humana, transformando uns em objetos para os outros. Por isso, o Papa Leão XIII, seguindo os ensinamentos de Tomás de Aquino, foi um grande opositor dessa instituição perversa e grande incentivador de sua abolição no Brasil.

A escravidão deixou marcas profundas por aqui; uma delas, de natureza econômica: sem a cultura da família, a grande maioria dos escravos libertos não tinham motivação para se engajarem no trabalho. Daí a importância da imigração: com ela, os imigrantes trouxeram não apenas a cultura da família, mas também do trabalho e da liberdade.

No entanto, não é por ter sido abolida que o espectro da escravidão deixou de rondar a humanidade: como fala o hino riograndense, povo que não tem virtude acaba por ser escravo. Hoje em dia, muitas pessoas são escravas de situações abjetas e sobretudo dos seus vícios: dependências como bebida, drogas, jogo e, mais recentemente, redes sociais, pornografia e o endividamento (este não necessariamente fruto dos vícios dos que se endividam) ainda destroem milhares de famílias no Brasil.

Como falou a irmã Lúcia, uma das videntes de Fátima, em carta ao Cardeal Cafarra: “A batalha final entre o Senhor e o reino de Satanás será pelo Casamento e a Família. Não temais, porque qualquer um que trabalhe pela santidade do Matrimônio e da Família será sempre combatido e hostilizado por todos os lados, porque esta é a questão decisiva…”.

Nesta data, rogamos a Nossa Senhora de Fátima que o homem seja liberto das escravidões que lhe afastam de Deus e da Família, e colocamos sob sua poderosa intercessão nossos esforços, comemorando sempre a libertação dos escravos por uma de suas mais fiéis devotas, alguém que não hesitou em perder o trono para fazer o que era certo: a Princesa Isabel. Não deixemos que as oposições nos deixem de lutar por aquilo que sempre foi, e sempre será, certo: a Família e a Liberdade, porque, afinal, somos todos filhos de Deus!

Por Equipe Wesp