Aquele que acha que bandido é “vítima” da sociedade está a dizer que o indivíduo não é livre. Que o meio no qual ele está inserido lhe condiciona a agir e que, portanto, ele não pode ser responsabilizado, já que seus atos são meros reflexos das condições sociais.
Se o homem é de tal modo determinado e não possui livre-arbítrio para agir diferente, temos que criar o “Tarô da Segurança Pública”, já que, estando tudo determinado e “escrito nas estrelas”, bastará vivermos com base nas adivinhações futurísticas para podermos controlar a violência.
Liberdade pressupõe responsabilidade. Responsabilizar bandido pelos seus atos não é dar pinta de opressor desalmado, mas, pelo contrário, enaltecer a Pessoa ao tratá-la como um ser livre capaz de distinguir o certo do errado.