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Hoje, Dia Internacional da Família, celebramos mais que uma data simbólica: reafirmamos a célula vital da sociedade. Em tempos de relativismo agressivo e desintegração cultural, fortalecer os vínculos familiares é um ato político de resistência civilizatória.
A Doutrina Social da Igreja ensina que a família é a primeira sociedade natural, anterior ao Estado e fundamento de toda solidariedade. Onde há família, há escola de virtudes, aprendizado de justiça, autoridade legítima e cuidado intergeracional. O Papa Leão XIV, ao adotar o nome de Leão XIII, reafirma esse eixo da doutrina católica: a dignidade da vida social começa na comunhão familiar.
Plataformas como a Family Talks mostram, com dados, que famílias estáveis reduzem evasão escolar, melhoram indicadores de saúde mental e economizam bilhões em políticas públicas. Um estudo recente aponta que crianças de lares estruturados têm até 75% mais chances de concluir os estudos. Em países que adotaram políticas pró-família, como Hungria e Polônia, os índices de natalidade e saúde social se recuperaram.
No interior do Rio Grande do Sul, esse valor ainda pulsa. Comunidades inteiras vivem, trabalham e rezam juntas. São gerações reunidas em torno da memória, da fé e do cuidado. Esse capital social invisível é o verdadeiro bem comum.
Celebrar a família é resistir ao individualismo estéril e afirmar o humano em sua forma mais concreta. Como político, filho e irmão, tenho convicção: não há Estado forte sem famílias fortes. Que este 15 de maio nos inspire a proteger o mais nobre de todos os vínculos: o amor que começa em casa.