Créditos: Jefferson Bernardes
Para o deputado estadual e Presidente Estadual do PSDB, Mateus Wesp, os números mostram que o modelo de bandeiras do distanciamento controlado do Governo Eduardo Leite salvou milhares de vidas e, ainda, fez com que o impacto na nossa economia fosse menor do que nos outros Estados.
O parlamentar afirma que o Governo do Estado estabeleceu um procedimento técnico, aberto e transparente para definir as bandeiras, abrindo, inclusive, a possibilidade da revisão das bandeiras antes mesmo delas serem implementadas a pedido dos Prefeitos. “Sempre mantivemos abertas as portas para o diálogo construtivo e para uma colaboração mais estreita entre o Governo e as autoridades locais no combate ao coronavírus”, destaca.
Além disso, desde o início da pandemia o Estado tem feito a sua parte: quase mil novos leitos de UTI foram credenciados e colocados à disposição do nosso sistema de saúde, vários nas regiões de Passo Fundo.
“Com o dobro de estrutura hospitalar em leitos de UTI's - méritos da gestão tucana que vai deixar um grande legado para o sistema de saúde gaúcho – já é possível avançar e dar mais autonomia aos municípios para que adequem os protocolos a sua realidade”, acredita Mateus Wesp, considerando que ao mesmo tempo em que é preciso lutar para preservar vidas, é também necessário conservar a atividade econômica.
Ainda segundo o deputado, pelo que se vê na experiência de países que tiveram sucesso também nesse front, a melhor maneira de preservar a economia após o período de fechamento é por meio da testagem em massa da população, juntamente com o rápido rastreamento de contatos das pessoas contaminadas. “Já é hora de pensar na próxima fase como fizeram a Alemanha, a Nova Zelândia, a Coreia do Sul, por exemplo, implantando um sistema amplo de testagens e rastreamento para ganhar velocidade na retomada da economia pensando no período 'pós-covid'.”
Os desafios para implementar essa estratégia no RS são enormes, dada a notória carência de recursos em um Estado que nos últimos trinta anos enveredou pelo caminho da irresponsabilidade fiscal e só recentemente fez a reformas necessárias para, aos poucos, sair dele.
Ainda assim, dentro das suas possibilidades, o Estado tem ampliado as testagens, inclusive no âmbito da pioneira pesquisa epidemiológica, que muito tem contribuído para nos dar um quadro mais preciso sobre a evolução da Covid-19 no RS. Ampliação de leitos, ampliação da testagem e eventual ampliação da capacidade de rastreamento são os vetores que vão nos conduzir para um “novo normal”, até que finalmente tenhamos uma vacina para o vírus da COVID-19.