Israel, o Irã e o lado certo da história
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  • 13/06/2025

Israel, o Irã e o lado certo da história

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Enquanto o governo brasileiro “condena firmemente” ações de Israel contra instalações nucleares no Irã, silencia sobre o essencial: a violação, por parte do regime iraniano, do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), especialmente dos artigos I e III, e das obrigações de transparência impostas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

 

Em junho de 2024, a AIEA aprovou resolução proposta por Alemanha, França e Reino Unido declarando que o Irã continua omitindo informações, impedindo inspeções e enriquecendo urânio acima de 60% — patamar próximo ao uso bélico. E o mais grave: em vez de recuar, o Irã respondeu à condenação internacional anunciando que irá acelerar ainda mais o programa nuclear, em desafio aberto ao direito internacional.

 

Israel, alvo de ameaças abertas de destruição por parte dos aiatolás, age dentro de seu direito à legítima defesa — inclusive sob a perspectiva da doutrina da legítima defesa preventiva, aceita no debate pós-11 de Setembro, quando há ameaça iminente, risco existencial e ausência de meios diplomáticos eficazes.

 

Desde o colapso do Acordo Nuclear de 2015 (JCPOA), após o abandono dos EUA e o avanço deliberado do Irã em seu programa, a diplomacia fracassou em conter o perigo. Apelos por “contenção” soam vazios diante da realidade de um regime que financia o terrorismo, oprime mulheres e dissidentes e despreza valores universais.

 

O que está em jogo não é apenas a segurança de Israel, mas a preservação da civilização ocidental. Um Irã nuclear, sob uma teocracia beligerante, ameaça os fundamentos do Ocidente: liberdade, dignidade humana e igualdade entre os povos.

 

Israel age onde o mundo hesita — e faz o que muitos não têm coragem de fazer. Estar ao lado de Israel, neste momento, é mais do que um gesto diplomático. É um posicionamento ético, civilizacional e histórico.

 

Por Mateus Wesp