Não é de hoje que a falta de segurança atormenta os cidadãos passo-fundenses. Qualquer um que saia às ruas (se bem que às vezes nem em casa estamos seguros) já escutou “Te cuida na rua que estão assaltando!”.
Entretanto, com o aprofundamento da crise financeira do nosso Estado aquilo que estava ruim conseguiu piorar.
Hoje, só para termos uma estimativa, os efetivos policias tanto da Brigada Militar como da Polícia Civil estão nos mesmos patamares da década de 80. Temos um déficit de 24 mil servidores na Segurança Pública do Estado. Faltam recursos para abastecer e consertar as viaturas, os armamentos dos policiais são obsoletos ao passo que constatamos cada vez mais violência e insegurança.
Fato é que enfrentamos uma realidade que não pode ser negada: falência econômica do Estado do RS versus violência nas ruas de Passo Fundo.
É de fundamental importância discutirmos alternativas para este cenário, haja vista ser difícil crer na melhora econômica do Estado em um curto período de tempo.
Seja a criação de uma “guarda armada municipal” capaz de auxiliar no policiamento ostensivo, ou a criativa sugestão dada por um amigo de que devemos comprar réplicas da tocha olímpica de modo a contarmos com escolta policial, fato é que não podemos fechar os olhos para este tema.
Diversos municípios encaminham-se para a adoção de guardas armadas municipais. Qual deve ser nossa posição acerca do tema? Vidas estão e jogo.